Novos Conceitos de Identidade Visual para F5 Sites e todos meus projetos

E aí olha que legal tô trabalhando aqui no novo conceito de identidade visual de algumas páginas minhas. Eu quero conectar todas elas quando o usuários entrar na minha página de comédia e quando ele entrar no meu canal de turismo e ele entrar no meu site F5site.com, ele precisa ver que tá tudo conectado.

Então eu tô trabalhando aqui design hacks, ou seja, tem alguns hacks de design aqui: como uma fonte, a type face, adiciona significado do Design. Aqui a gente tá estudando how to pick the correct color: como escolher a melhor cor a melhor fonte alguns princípios porque vem aí a nova identidade visual de todos os meus projetos

Lógico que não vamos começar acertando, mas eu vou criar todo um padrão aqui. O Canva ele permite e você ter Marcas, cada design é uma peça única e tudo isso aqui vai mudar tudo vai mudar com o uso de kit de marca, que permite você ter um logo e algumas cores e as fontes que você quer.

Com isso eu vou padronizar todos os meus projetos em questão de cores, quando você entra num site da Google você sabe que é da Google por mais que ele seja diferente, por exemplo o Gmail é uma coisa o drive é outra, o google.com é outra, o YouTube é outra, mas tem alguns elementos ali que conectam todos eles e a isso que eu tô trabalhando agora.

Inédito no YouTube, confira as lives Relatos Viajados da viagem de carro pela América Latina

Antes tarde do que nunca, durante a viagem para América Latina em setembro e outubro de 2022 gravei no Instagram as minhas lives: Relatos Viajados. Mas o insta mudou a forma de encontrar os arquivos e não consegui publicar no YouTube em tempo real, quando entendi onde encontrar o arquivo de vídeos já estava tudo atrasado.

Só agora, no começo de 2023, com a mudança pra São Paulo finalizada e a rotina mais encaixada, consegui um tempo para organizar todo esse arquivo de 10 lives e colocar no YouTube como premiere. Agora nas próximas semanas teremos a publicação deste conteúdo inédito na plataforma.

Espero atingir o patamar de ter sempre material agendado para publicação, com semanas de antecedência, assim fica mais fácil focar no trabalho de divulgar e convidar pessoas para conhecer as lives, com horários marcados.

Vamos Longe em 2023, entrando no túnel do tempo

Vamos Longe surgiu quando estava em Curitiba, em 2020, na oficina mecânica recebi uma dica para tentar fazer dinheiro durante a viagem, vender canetas com meu nome escrito. Logo ao retornar para minha guest house, à noite, comecei a pensar em um nome original e criar o projeto, que hoje chama Vamos Longe.

Imaginei que no máximo em três meses teria um conteúdo de sucesso, meu canal seria uma explosão de sucesso e fanáticos acomapanhariam a minha aventura sobre duas rodas, durante a pandemia, viajando de São Paulo até o Uruguai. Também imprimi alguns adesivos (ocupa menos espaço que caneta), com a ideia de vender cada um por r$ 5, se tornando uma fonte de renda complementar e fácil de transportar numa mochila.

Nada disso deu muito certo financeiramente, após alguns meses o barquinho afundou, cheguei até a comprar uma pequena churrasqueira para vender espetinho durante a viagem, o que se mostrou impossível em cima de uma moto. De uma certa forma essa viagem acabou com todos os meus recursos financeiros (que juntei por meses), mas foi uma aventura sem valor de mercado, a maior proeza, conquista e alegria de toda a minha vida.

Mas não desisti do meu canal em 2023, na minha autocrítica tenho certeza que o conteúdo precisava de muitos refinamentos e até mesmo investimentos financeiros planejados. Fiz o que eu consegui durante esse trajeto de quase três anos, capturei imagens e subi para nuvem toneladas de arquivos que agora serão tratados.

Talvez o que esteja vivendo seja um hiato, uma fase de replanejamento ou talvez eu nunca volte a viajar com Vamos Longe. O que eu tenho agora são esses arquivos que levaram oito meses para ficar organizados, e que em 2023 serão todos republicados.

Confesso que minha pretensão foi muito audaciosa no começo, criar conteúdo diário, em tempo real durante a viagem. Grandes canais de aventura tem uma base fixa, uma ilha de edição longe da estrada, recebendo conteúdo e produzindo, outros canais fazem trechos e publicam conteúdo após meses ou até anos de atraso.

Vou testar alguns formatos de vídeo, publicar de uma forma mais coerente e programática, conteúdo focado mais na viagem e turismo do que em minha vida pessoal. Além disso, destinar um pequeno recurso para a promoção desse conteúdo em redes sociais e após alguma movimentação buscar patrocinadores para sequências de vídeos

Lançar também a loja virtual de produtos Vamos Longe, pois durante viagem muitas pessoas tentaram apoiar pela internet comprando adesivos e outros itens, mas durante a compra me perdia em meio as mensagens e não conseguia fazer uma logística para garantir as entregas. Com a loja virtual todo o processo vai ser refinado, as compras serão automatizadas e as entregas facilitadas.

Essa é vamos longe em 2023, uma grande virada de qualidade e transformação baseada em marketing digital.

Kit de ergonomia @vamoslonge para nômades digitais

Um assunto muito pouco explorado quando se fala do universo nômade digital, que a ergonomia no computador. Brevemente podemos considerar a ergonomia como a postura mais adequada para se trabalhar com o computador, mas também é importante observar os aspectos do ambiente.

Quem viaja muito e utiliza o computador para trabalhar certamente já passou por situações do tipo: trabalhar numa mesa improvisada num quarto de hotel, um café, restaurante, ou até em algumas situações no meio do nada, como uma praia ou montanha.

Em algumas situações em que o trabalho for prolongado é muito recomendado estar numa posição confortável, o monitor precisa estar na altura dos olhos, o que muitas vezes não acontece, pois usamos notebook. Faça você o teste e observe seus colegas de trabalho, a postura ao utilizar o computador, provavelmente muito pescoço inclinado e as costa arcadas.

Ao longo dos anos fui melhorando muito a minha postura (até hoje sou um pouco torto na minha postura natural, devido a anos de má utilização de computadores) e hoje tenho alguns equipamentos que eu sempre carrego e que se tornarem indispensáveis, quando vou trabalhar longe de casa. Com certeza a cadeira é um dos itens mais importantes para se ter conforto, mas nômades digitais não podem carregar uma cadeira para onde forem, mas os equipamentos a seguir sim.

O primeiro item é um suporte para o notebook, que o deixa elevado, porém impossível de trabalhar, pois as mãos ficariam tortas, inclinadas para digitar, assim, obrigando a carregar um teclado e um mouse bluetooth. A maior parte dos seus problemas foi resolvido mas ainda podemos acrescentar mais um último item.

Muito comum trabalhar em locais barulhentos, não podemos entrar num café, em algumas vezes até em outro país, e mandar todos se calarem, temos que ter uma solução individual para esse problema. Um item mega importante é um fone de ouvido com isolamento acústico, também aquelas espumas chamadas de protetor auricular da 3M.

Com isso você vai garantir um conforto enorme para trabalhar em qualquer lugar, aumentando a sua capacidade de concentração melhorando o seu tempo em frente ao computador e produzindo muito mais sem prejudicar sua saúde.

Uma dica extra: nenhum equipamento no mundo vai fazer você trabalhar melhor e mais focado do que sua própria consciência. Lembre-se: a mente é a rainha da consciência e o nariz é o rei da mente. Respirar e meditar enquanto trabalha é possível e muito benéfico, experimente agora respirar fundo três vezes e perceba como isso vai eliminar sua ansiedade e te deixar muito mais calma preparado para as adversidades agenda de trabalho

Durante 3 anos viajei o Brasil e América Latina produzindo conteúdo para o meu canal o @vamoslonge, você já conhece? Estamos em todas as redes sociais e agora também LinkedIn dando dicas de nomadismo e o universo digital.

Três anos vivendo como nômade digital, o que eu aprendi?

Muitas pessoas que estão em home office se tornaram nômades digitais, uma definição deste conceito são pessoas que trabalham pela internet, utilizando computador ou celular, independente de local fixo de trabalho, desfrutando de renda suficiente para viver viajando.

Por três anos eu, Francisco Matelli, vivi isto, que é considerado por muitos um grande sonho e objetivo final de vida. Em 2023, pelo menos nos primeiros meses, pretendo suspender os meus deslocamentos tão constantes, por tempo indeterminado.

Viajei o Brasil de moto com uma mochila e o notebook nas costas, experiência que foi compartilhada em tempo real no meu canal vamoslonge. Visitei mais de 50 cidades, em algumas fiquei alguns dias, semanas, em Itacaré 1 ano e meio.

Maior benefício com certeza é a transformação pessoal, hoje vejo diferente, fazer uma viagem se modificou para ser um elo do setor de turismo, e o que isso muda?

Quando chega o final do ano as pessoas estão com muita vontade de viajar para praia, uma pessoa comum planeja essa viagem por semanas, tenta se informar o máximo possível sobre o local onde vai, faz um roteiro prévio e algumas vezes até a agenda passeios.

A minha experiência de viajar sem destino e sem roteiro me fez perceber que viajar é muito mais simples, pega e vai que tudo dá certo. As melhores ofertas os melhores preços você só encontra chegando no local, não é uma verdade absoluta que agendar com antecedência garante o melhor preço, na maioria das vezes sempre se consegue uma vaga remanescente ou uma oferta relâmpago de última hora.

Além disso ficar constantemente viajando em cima de uma moto me trouxe consequências de saúde. Apesar de estar sempre controlando para não exceder mais de uma hora direto e não mais do que 2 a 3 horas por dia em cima da moto evitando problemas de coluna, a falta de rotina e sem controle de alimentação e bebidas fiquei muito acima do peso.

Com certeza é possível praticar esportes fazendo uma viagem longa, mas é muito difícil e eu conheci muita gente que não consegue porque está vivenciando outras experiências. É óbvio que se você chega numa cidade nova quer conhecer o lugar, pontos turísticos, atrações, passeios, pessoas, restaurantes, festas e não vai abrir mão disso para fazer esporte, muitas vezes de forma solitária e cansativa, drenando toda a energia para aproveitar o seu lazer.

Cuidar da minha saúde, ter uma rotina muito mais produtiva, foi o principal motivo para eu parar um tempo. Certamente a experiência de viajar me transformou em outra pessoa, após 3 anos estou de volta na cidade de São Paulo e tendo sido reconhecido como uma pessoa diferente pelos antigos conhecidos.

Tem um outro cabelo (raspei em Foz de Iguaçu em 2020), outra aparência, outro peso (engordei), não tenho mais olheira (em Floripa começou a sumir), sou muito mais feliz, tenho muito mais facilidade para ter conversas rápidas e me aproximar de pessoas, me visto muito mais colorido (efeito da Bahia, 2021), sou muito mais sério e profissional, e transmito confiança muito rapidamente.

Tudo isso são consequências de conhecer diversas culturas viajar todo o Brasil e ser um desconhecido em lugares novos, obrigando-me a sair de uma zona de conforto para poder me comunicar com estranhos de forma precisa direta e confiante, para, se não conseguir fazer novos amigos pelo menos não gerar inimizades e passar por situações de perigo.

Assim a experiência de nomadismo realmente é gratificante e frutífera, muda completamente as perspectivas e sensação de realização das pessoas, recomendo para todos que conseguirem esse feito. Tenho tanto para compartilhar sobre o assunto que somente nesse post ficaria impossível, por isso recomendo que você continue acessando meu canal, @vamoslonge no YouTube, Instagram, Tik Tok, site com blog e em breve Spotify e Apple Podcast, para ficar por dentro de tudo que rolou nessa experiência de nomadismo e as minhas novas perspectivas.

Vamoslonge vai estrear podcast no Spotify e Apple

Como consequência da assinatura de um serviço de repostagem automática de conteúdos, melhores explicadas no post de ontem, abriu-se a possibilidade de transformar os meus vídeos da série Relatos Viajados em podcasts de áudio.

Desde sempre o formato de vídeo foi preferido, porque a minha prioridade era o YouTube, conhecendo melhor a ferramenta e também entendendo que um podcast com vídeo é mais atrativo, iniciei a jornada pelo YouTube, gravando os vídeos da série Relatos Viajados.

Esta série de vídeos narra em tempo real as histórias que passei durante a minha viagem de moto pelo Brasil e Uruguai em 2020, 2021 e 2022, e também a minha curta viagem de carro pelo Paraguai e Argentina em 2022.

São vídeos totalmente aptos a virarem podcasts porque não tem músicas de terceiros, participações de convidados, é um conteúdo totalmente autoral, inédito e contemporâneo.

Com essa nova ferramenta uma grande facilidade vai acontecer, o áudio dos vídeos vão ser convertidos e subidos automaticamente para as duas plataformas com um clique de um botão. Pensa na economia de tempo, se eu tivesse que extrair o audio de cada vídeo, organizar no computador, subir um por um, rotular, nas duas plataformas.

Ser multi plataforma é com certeza a melhor chance de obter receitas e atingir o maior público possível, sendo eu, a única pessoa trabalhando, em tempo parcial e reduzido, no meu canal, era “praticamente” impossível atualizar todas as redes, mas agora, com essa ferramenta estarei omnipresente em diversas redes sociais.

Em breve teremos a estreia do primeiro episódio no Spotify e no Apple podcasts, conto com você para ajudar a divulgar e acompanhar esta grande novidade do canal vamoslonge, toda a semana você vai acompanhar um novo episódio. Será que vai ser um sucesso no Spotfy e Apple?

Como repostar automaticamente conteúdos entre redes sociais, Instagram, TikTok, YouTube e outras.

Um dos maiores incômodos em administrar muitas redes sociais é ter que repetir a tarefa de postar o mesmo conteúdo em cada uma delas. Além de gastar muito tempo, muitas vezes é tão trabalhoso que, no calor do momento e na pressa do clique, é muito comum só publicar em uma.

Pesquisando muito na internet encontrei uma ferramenta que permite fazer essa tarefa automaticamente, e, como meta de ano novo era trabalhar com mais seriedade no meu canal, decidi então adquirir esse serviço.

O site chama repurpose.io e permite conectar várias redes sociais para diversos esquemas de republicação entre múltiplas contas. Use o meu link e ajude-me a ganhar e promover descontos para novos assinantes.

Em resumo a partir de agora vou apenas utilizar o Tik Tok do @vamoslonge, pois cada vídeo novo que eu publicar o mesmo irá para o YouTube shorts e o Instagram reels.

Também estou iniciando um novo projeto para gravar algumas músicas e com a mesma conta eu consigo utilizar o serviço de repostagem para vários @ diferentes.

O custo da ferramenta é bastante elevado, 25 dólares, ou 130 a 140 no Brasil incluindo impostos após a conversão. Se pensar que o meu projeto não tem um real de receita a conta fica bastante cara, é uma aposta e um investimento. Mas eu encaro de uma outra perspectiva, vou ter um canal, um Instagram um Tik Tok muito mais profissionais e organizados.

Mas o principal ponto é quanto tempo eu vou economizar e quanto prazeroso vai ser subir apenas o vídeo em uma plataforma. Se, para cada vídeo eu economizar 10 a 20 minutos, a conta muda totalmente, podendo chegar fácil em 10 horas de economia em um mês.

Estou aumentando os investimentos no meu canal do YouTube pois pretendo transformar isso num projeto com receita, hoje tenho um pequeno orçamento mensal e esse serviço está incluso, além de alguns impulsionamentos que vou fazer entre as plataformas, até atingir uma visibilidade bacana e conseguir receita com publicidade.

Por final, para quem não conhece quer conhecer ou até mesmo investir e fazer parceria, te convido a conhecer o meu canal de viagem de moto, por dois anos e meio rodei o Brasil com uma mochila nas costas, um verdadeiro nome de digital, acesse agora em todas as redes @vamoslonge.

Capítulo 1

Nesse capítulo vou contar “causos”da estrada.

Hoje foi um daqueles dias em que tudo dá certo e no final da errado, mas depois inexplicavelmente dá certo, como aquela frase: “Deus escreve certo por linhas tortas”.

Eu tinha um roteiro, ia pelo norte da Ilha de São Francisco do Sul e pretendia contornar toda a ilha para chegar em Barra Velha, tomei um café da manhã lá com o mano Júlio. A viagem era bem curta, mas eu queria passar um tempo na estrada. Cheguei no norte da ilha a uma hora da tarde, mas a balsa para fazer a travessia só abriria às quatro horas. Por isso, tive que mudar o roteiro, pois quem está viajando tem que estar preparado para imprevistos, mudou o roteiro, era uma viagem, virou outra viagem. Essa viagem não tem roteiro definido e, às vezes, chego em algum lugar sem ter onde passar a noite.

Voltei por dentro de Barra Velha, por uma estradinha cheia de lombadas, a moto é alta então não preciso me preocupar com lombadas, mas e o bagageiro atrás? aí que a gente vê o certo pelas linhas tortas. No caminho, o bagageiro soltou e saiu arrastando pelo chão. Por sorte, dentro do bagageiro tinha uma mochila com apenas algumas roupas. Meu notebook não estava na mochila, porque eu tinha despachado pelos Correios uma hora antes de pegar a estrada, porque já tinha terminado os atendimentos aos meus clientes, tinha terminado relacionamento com todos os clientes, tinha um útlimo cliente que cortei o relacionamento por achar que estava sendo explorado, quando você está viajando a última coisa que você quer é ser explorado. Se você está na sua casa de boa, tomando sorvete, vendo Netflix, você consegue dedicar um tempo para atender, mas quando está viajando não quer stress, o cara pagou uma diária e ficou quinze dias no meu pé. Ofereci o pacote semanal para ele, que recusou falando que ia sair caro para ele, mas da outra forma sairia caro para mim. Então despachei o notebook pelos correios, pela primeira vez em um mês e meio estava sem o notebook no bagageiro, o errado que virou o certo.

Parei a moto para arrumar o bagageiro e troquei algumas ideias com um senhor que estava parado por ali. Ele disse que não precisaria aparafusar o bagageiro, poderia simplesmente encaixar. Então, eu encaixei e assegurei o bagageiro com uma aranha ou rede.

Segui a viagem até a casa do Guto, indicação do Mabel, onde combinei de passar a noite. Por causa da mudança no roteiro, cheguei antes do horário combinado. Ele não estava em casa, mas a esposa me avisou que ele estava na praia dando aulas de surfe. Ela disse que eu teria que ficar em outro lugar e isso me deixou incomodado. Na praia, conversei com ele e pedi uma prancha emprestada para surfar. Ele disse que não tinha o costume de emprestar pranchas, porque tinha uma filosofia de não deixar alunos sozinhos, porque o mar é perigoso, mas falei o mar está vazio, não vou atrapalhar ninguém. A minha filosofia de vida diferia da filosofia dele, pensei vamos lá para biblioteca, pegar papel e caneta e ler uns livros estudar filosofia, vim pra surfar! Se eu quiser enfiar uma prancha no mar eu enfio, se o carra gostou ou não gostou problema dele e por isso eu resolvi ir embora.

Resolvi ir a Itajaí, onde encontrei outro professor de surf e combinei com ele para fazer algumas aulas. Pedi uma indicação de pousada e ele me passou o número de um restaurante que tinha um quarto para alugar na beira da praia. Por telefone, um rapaz concordou em alugar o quarto, falando que ficava na beira da praia e que o preço era bom.

Quando escureceu, notei que o farol de milha da moto tinha parado de funcionar e que o óleo precisava ser trocado, bagageiro quebrado, farol quebrado. Fiz a travessia na balsa com a moto e fui até a beira da praia. Chegando no restaurante, o proprietário me falou que não queria alugar o quarto, porque estava sujo, argumentei que vim de longe que tinha já combinado. Perguntei sobre o rapaz, o Matheus, com quem tinha combinado, mas o senhor não concordou em alugar o quarto, fechou a porta e virou as costas. Ele me indicou uma pousada, mas decidi não alugar o quarto, porque minha oferta pela diária não foi aceita, ela ofereceu por setenta reais um quarto com três cama, que era acomodação para uma família, aí então quando eu casar e tiver filho aí me hóspedo com você.

Reservei um quarto em outra pousada, mas não conhecia o lugar. Chegando lá, notei que tinha uma oficina do lado onde poderia consertar a moto, troca óleo, pode ver o bagageiro, conserta a led do milha. Na hospedagem tinha um carioca que falou que viajou o mundo, indicou um lanche. Conversei com o professor de surfe, o Nei, dizendo que estava em outra pousada e enviei a localização. Ele me disse que estava perto da casa dele e que poderia fazer as aulas de surfe sem problemas.

No fim das contas, algumas coisas deram errado, depois deram certo, depois deram errado mas depois tudo se acertou.