Foi feita a reconstrução (rebuild) do nosso servidor de produção, uma operação bastante delicada e arriscada. Após muito tempo dependendo de um esquema antigo e repleto de manutenções feitas sem planejamento, aproveitamos a janela de oportunidade para migrar totalmente nossa operação para o docker.
Assim, comecei a reconstrução com o servidor local de desenvolvimento, tarefa que levou meses, para só depois atuar em produção. Inicialmente, para não cair o serviço, havia planejado fazer um servidor em paralelo com todas as aplicações, porém, durante o processo, houve um comprometimento crucial dos serviços no servidor em produção, pela expiração dos certificados SSL.
Assim, seria um desperdício de tempo trabalhar em dois servidores em produção e abandonei o plano inicial, pois o serviço já havia caído. Então, destruí o antigo servidor em produção e todo o esquema que estava corrompido, para dar lugar ao novo esquema baseado em docker linux WordPress, Apache e MySQL.
Com a reconstrução terminei a implantação de uma nova esteira de desenvolvimento e deploy automatizado. Com isso voltei a ter mais controle sobre o processo de desenvolvimento e entrega.
Acredito em um futuro mais automatizado e mais “simples” para fazer entregas, sabemos que existem algumas dificuldades com a estrutura que foi desenvolvida, como versionamento de todos os sistemas em conjunto. Trabalhamos com um repositório principal e diversos submódulos, técnica a qual ainda não domino completamente.
O espaço em disco foi economizado e os processos de utilização de CPU e memória obtiveram ganho de desempenho. Assim em 2020 temos um novo servidor em produção baseado em Ubuntu e não mais em CentOS, mais uma dificuldade que foi superada.