Marketing Management – Leitura Introdutória

Prefácio

Primeira edição, 1967. Novos tópicos ganharam importância nessa edição, como segmentação, targeting e posicionamento. As empresas migraram de portfólio de produtos para portfólio de clientes. Marketing não é um departamento, é um guia para toda a empresa. A maior mudança desta edição é um novo co-autor, Kevin Lane Kelly.

Novo tópico – marketing Holístico

Leva em consideração todo o ambiente que a empresa está envolvido para a criação e gestão de planos de marketing dentro dos seguintes tópicos:

  • Marketing interno: envolve membros da organização
  • Marketing integrado: relacionado a tudo que comunica valor
  • Marketing de relacionamento: relacionamento rico e profundo com membros e parceiros
  • Marketing societal: Ética, meio-ambiente, legal e social.

O esforço é deixar o marketing cada vez mais individual

Leitura Adicional

Targeting e Planejamento – http://www.slideshare.net/renatofrigo/targeting-e-planejamento-435682

Notas: Segmento tem que agir de maneira específica a certa publicidade para que haja uma comunicação direta, deve ser mensurável. Características (Geográfica, Demográfica, Psicográfica, Comportamental)

Ferramentas de Marketing: Matriz BCG ou Análise BCG

Vou iniciar mais uma série de artigos, intitulada Ferramentas de Marketing. Este primeiro artigo será sobre a Matriz BCG (Boston Consulting Group), que é provavelmente a ferramenta mais famosa de marketing, o que deve acontecer devido ao fato de ser muito fácil de entender. Ao bater olho você se depara com um conjunto de imagens fofinhas que servem para ilustrar o estado atual do seu produto, têm as vaquinhas leiteiras, estrelinhas, abacaxizinhos. No livro parece ótimo, mas traze-la para o ambiente de trabalho e torna-la algo útil é realmente difícil.

O primeiro fato que dificulta a utilização desta ferramenta é que nos Brasil não existem dados para se fazer essa Matriz e ponto. Muitas traduções do inglês, Estados Unidos, deixa a literatura de Marketing desconexa com a nossa realidade. É preciso entender que aspectos culturas, mesmo nosso estado atrasado de desenvolvimento, nos obriga que se faça adaptações.

No Brasil Marcos Cobra adaptou para um modelo que utiliza variáveis internas, dados existem que possam ser coletados apenas dentro da própria empresa, como fluxo de caixa, volume de vendas.

O que na verdade acontece é que a análise BCG fica prejudicada. Não serve como Matriz BCG, mas tem o seu valor. Meu conselho é, utilize com cautela, pense muito bem se essa ferramenta vai ajudar a resolver seu problema.

http://administrampando.blogspot.com/2008/04/ferramentas-de-marketing-matriz-bcg-ou.html

https://administradores.com.br/artigos/ferramentas-de-marketing-matriz-bcg-ou-analise-bcg

Jornalismo, marketing ou seriedade?

Observe como existe toda uma estratégia de marketing nebulosamente digerida por esses telespectadores. Não vou nem comentar o formato de qualquer programa feito para a televisão aberta, que “pausa” a programação a cada seis ou sete minutos para exibir três ou quatro de comerciais, estamos tão acostumados com isso que nem ligamos, mas existe uma solução, e ela vem à cabo.

Agora o absurdo que traterei, o cerne desse artigo que veio das cinzas é a seleção de matérias. Antes de tudo lembro que nunca trabalhei em uma emissora de televisão, e portanto não sei como é feita essa seleção, mas a legislação viginte nos permite imaginar e até publicar o que queira que nossa cabeça pense a respeito, eis o que a minha pensa:

Uma empresa contrata a emissora porque precisa se promover, quem nunca viu os absurdos que são as matérias que passam nessas porcarias (no final do blog tem algumas matérias). Quer promover sua clínica veterinária, jornalaços são generosos e oferecem 2 opções, dentro do programa em forma de matéria disfarçada ou então no horário destinado a publicidade mesmo, um pouco mais ética é a segunda opção, só não é tão ética porque sustenta o resto do “esquema”.

O ridículo disso tudo, o praticamente incabível fato que causa indignação é o mesmo fato que explica a situação, tidos sempre como jornais excêlentes, só que por eles mesmo, eles mesmo são bons mesmos. Portanto eu sempre suspeito de alguma força mercadológica por trás de qualquer reportagem.

Se não for esse complexo estrategema, deve ser algum muito parecido, o que deve mudar são as terminologias e exemplos utilizados, pode não ser uma empresa de marketing e sim um freelancer, mas do esquema inteiro a única coisa que não muda são o bando de macacos ensinados e orgulhosos olhando uma caixa com uma tela de vidro, segurando um quadrado plástico na mão.

Nota do autor: É realmente ressurgi das cinzas, nunca esqueci o blog (www.administrampando.blogspot.com), só estava sem computador e internet às mãos o tempo todo, como agora, e como esse é um projeto online, não deu pra continuar ele no ritmo antigo, mas agora força total.

http://administrampando.blogspot.com/2008/03/jornalismo-marketing-ou-seriedade.html

Valor Entregue ao Cliente

Aparentemente em abordagens práticas uma estratégia de redução do preço é sempre bem vista. Essa lógica é simples e adequada, porém simples, e por trás dela coexistem fatores que os profissionais de marketing devem no mínimo conhecer, para então entender o ambiente em que está inserido.

Na verdade o valor entregue ao cliente é a confluência dicotômica de custo e valor. Pode-se realmente encarar o custo apenas como o valor monetário designado ao produto, mas além de ser uma definição pobre, encobre outras variáveis, como a energia física e psíquica despendida pelo ato de compra ou para decisão deste processo. Valor, além logicamente do valor financeiro do protudo, possui variáveis monetariamente imensuráveis; engloba a imagem da empresa, o staff (pessoas relacionadas a instituição), os serviços auxiliares ao produto como por exemplo um SAC de qualidade (Serviços de Atendimento ao Consumidor).

Para um aumento ou retomada de vendas há dois caminhos não excludentes e interrelacionados: o primeiro deles é diminuir o custo total para o cliente, podendo diminuir o custo monetário ou a energia gasta por ele para obter o produto. A outra via trabalha o valor total, o fazendo subir. Exemplo: um comprador precisa se decidir em qual loja comprar seu aparelho televisor, nas Lojas Colombo ou nas Pernambucanas. Supondo que nas Lojas Colombo ele encontre o melhor atendimento, uma garantia muito maior, entrega a domicílio grátis e também um DVD Xuxa só Para Baixinhos de brinde. Mesmo assim ele pode optar pela Pernambucanas, se o valor entregue for maior, já que nas Pernambucanas o preço pode ser relativamente menor, se parcela em mais vezes e o processo de comprar não exige qualquer tipo de cadastro ou processo que dispenda demasiada energia.

Debates apontam que lucro é igual ao valor entrege ao cliente, ou seja, a imagem de sua empresa, o pessoal, os serviços oferecidos e o produto. É um valor numérico que diz quanto a sua empresa conseguiu projetar no consumidor para que ele aceite pagar mais do que o custo. A fórmula para o cálculo dessa relação é simples, basta dividir o custo do produto pelo valor de venda. São esperados valores maiores que 1, o contrário indica que o produto ou UEN (Unidade Específica de Negócio) está operando com prejuízo.

Racionalmente o comprador sempre é induzido quando por ventura não segue o padrão do valor entregue. Existem varias hipóteses que explicam quando um cliente opta por uma produto com valor menor, seja ele por ser obrigado a escolher por custos menores, geralmente monetários, menores (a União faz isso por processos de licitação), ou então ele pode ter amizade com o outro vendedor, até mesmo pode falhar na percepção de valores e mensuração de custos não monetários.

http://administrampando.blogspot.com/2007/10/valor-entregue-ao-cliente.html

Lojas de Departamentos

Uma tendência clara nos hábitos de consumo, que vem preocupando grande parcela da população, são as lojas de departamentos. Um modelo cuja premissa básica é a vasta gama de produtos oferecidos, sem uma linha específica de produtos predominante. No Brasil há grandes redes instaladas, a nacional Pão de Açúcar (operando sob as bandeiras Extra, Compre Bem e Sendas), a francesa Carrefour (Planaltão, Roncetti, Mineirão, Rainha, Dallas e Continente), e a norte-americana Wal-Mart (Wal-Mart Supercenter, SAM’S CLUB, Todo Dia, Bompreço, Hiper Bompreço, Nacional, Mercadorama, Hipermercado Big, Maxxi Atacado). Essas grandes redes ainda crescem regularmente no mercado tupiniquim, mas além de nossas fronteiras o mercado está as impondo uma série de restrições.

No Brasil o movimento ainda ganha força, mas em mercados mais sofisticados vem enfrentando grande resistência, principalmente nos Estados Unidos. Alguns setores sociais veem se manifestando, grupos de defesa dos direitos das mulheres, grupo de defesa dos direitos trabalhistas, que alegam que ser um dos motivos das redes oferecem preços tão baixos a usurpação desses direitos. No Japão, um país considerado tradicionalista pelos moldes ocidentais, também possui lojas de departamentos. O sucesso é estrondoso, grandes lojas, de apenas um andar, com grandes estacionamentos, um apelo de marketing bem forte para um país onde a densidade demográfica é uma das maiores do mundo.

No Brasil, praticamente, em cada cidade com mais de 150 mil habitantes existe uma loja de departamento, nessas pequenas cidades há uma transformação gigantesca na estrutura. O comércio dessas cidades é fortemente abalado, não há como competir com os preços e comodidades oferecidas e muitas portas acabam fechando. Mercados menores também são alvos de pelo menos uma dessas redes, o grupo Carrefour, que comprou algumas redes de supermercados, da rede Champion para Carrefour Bairro. São lojas reduzidas dos hipermercados Carrefour. É uma nova estratégia de crescer no Brasil.

Além de externalidades tão grandes, há também problemas interno, existe a limitação imposta a marcas dentro da própria loja. As redes começaram uma corrida por segmentos dentro de seus próprios ambientes. Como elas são a ponta da rede de produção, o local de compra do produto do consumidor, limitam o espaço de outras marcas, bem como sabão em pó, biscoitos, papelaria, brinquedos, etc., deixando grande visibilidade a seus produtos, influenciando assim alguns consumidores indecisos. Outros consumidores também são afetados pelos preços abaixo da média oferecidos por seus produtos, que, são próprias que redes controlam, em alguns casos subindo o preço dos concorrentes, sempre analisando qual fator for mais lucrativo.

Apesar de parecerem as grandes gigantes do novo milênio, elas enfrentam um “inimigo” comum e, de proporções globais, a internet. Principalmente nos EUA, que oferecem periodicamente produtos típicos de supermercados pela internet, basta escolher o produto e a periodicidade que ele vem até sua casa. Ou então, pela própria geladeira, sentiu que o leite está acabando? Peça pela própria geladeira. No Brasil não estamos longe disso. Apesar do aparente “perigo”, grande parte dessas lojas podem ser adaptadas a essa nova realidade, pois afinal, não existe internet sem espaço físico, sempre haverá um local para pelo menos estocar os produtos.

Uma tendência clara nos hábitos de consumo, que vem preocupando grande parcela da população, são as lojas de departamentos. Um modelo cuja premissa básica é a vasta gama de produtos oferecidos, sem uma linha específica de produtos predominante. No Brasil há grandes redes instaladas, a nacional Pão de Açúcar (operando sob as bandeiras Extra, Compre Bem e Sendas), a francesa Carrefour (Planaltão, Roncetti, Mineirão, Rainha, Dallas e Continente), e a norte-americana Wal-Mart (Wal-Mart Supercenter, SAM’S CLUB, Todo Dia, Bompreço, Hiper Bompreço, Nacional, Mercadorama, Hipermercado Big, Maxxi Atacado). Essas grandes redes ainda crescem regularmente no mercado tupiniquim, mas além de nossas fronteiras o mercado está as impondo uma série de restrições.

No Brasil o movimento ainda ganha força, mas em mercados mais sofisticados vem enfrentando grande resistência, principalmente nos Estados Unidos. Alguns setores sociais veem se manifestando, grupos de defesa dos direitos das mulheres, grupo de defesa dos direitos trabalhistas, que alegam que ser um dos motivos das redes oferecem preços tão baixos a usurpação desses direitos. No Japão, um país considerado tradicionalista pelos moldes ocidentais, também possui lojas de departamentos. O sucesso é estrondoso, grandes lojas, de apenas um andar, com grandes estacionamentos, um apelo de marketing bem forte para um país onde a densidade demográfica é uma das maiores do mundo.

No Brasil, praticamente, em cada cidade com mais de 150 mil habitantes existe uma loja de departamento, nessas pequenas cidades há uma transformação gigantesca na estrutura. O comércio dessas cidades é fortemente abalado, não há como competir com os preços e comodidades oferecidas e muitas portas acabam fechando. Mercados menores também são alvos de pelo menos uma dessas redes, o grupo Carrefour, que comprou algumas redes de supermercados, da rede Champion para Carrefour Bairro. São lojas reduzidas dos hipermercados Carrefour. É uma nova estratégia de crescer no Brasil.

Além de externalidades tão grandes, há também problemas interno, existe a limitação imposta a marcas dentro da própria loja. As redes começaram uma corrida por segmentos dentro de seus próprios ambientes. Como elas são a ponta da rede de produção, o local de compra do produto do consumidor, limitam o espaço de outras marcas, bem como sabão em pó, biscoitos, papelaria, brinquedos, etc., deixando grande visibilidade a seus produtos, influenciando assim alguns consumidores indecisos. Outros consumidores também são afetados pelos preços abaixo da média oferecidos por seus produtos, que, são próprias que redes controlam, em alguns casos subindo o preço dos concorrentes, sempre analisando qual fator for mais lucrativo.

Apesar de parecerem as grandes gigantes do novo milênio, elas enfrentam um “inimigo” comum e, de proporções globais, a internet. Principalmente nos EUA, que oferecem periodicamente produtos típicos de supermercados pela internet, basta escolher o produto e a periodicidade que ele vem até sua casa. Ou então, pela própria geladeira, sentiu que o leite está acabando? Peça pela própria geladeira. No Brasil não estamos longe disso, posso dizer que estamos muito perto se consideramos todo o período geológico da Terra. Mas grande parte dessas lojas pode ser adaptada a essa nova realidade, pois afinal, não existe internet sem espaço físico, sempre haverá um local para pelo menos estocar os produtos. Sem futurologia barata, mas eu vou morrer vendo meus netos comprando em lojas de departamento.

http://administrampando.blogspot.com/2007/09/lojas-de-departamento.html

Problemas de Marketing: Demanda Irregular

Pode-se dizer grosseiramente que marketing se utiliza de alguns princípios para aumentar a demanda por alguns produto ou serviços, e como foi visto na ultima coluna, também existe o demarketing, que se utiliza desses mesmos princípios, mas com a finalidade oposta, serve para diminuir a demanda. Existem oito estágios ou fases de demanda: negativa, inexistente, latente, decadente, completa, excessiva, prejudicial e a demanda que iremos tratar nessa coluna, a irregular.

Em economia, Demanda ou Procura é a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir por um preço definido em um dado mercado, durante uma unidade de tempo (Wikipédia). Muitas empresas precisam lidar com as variações de demanda pelo mercado, já que dificilmente a busca por um produto é constante e regular, a demanda pode ter uma sazonalidade de meses, semanas, dias e até horas. Pegando o exemplo de uma empresa de ônibus, quem utiliza esse serviço percebe que há horas que maior e menor movimento, a empresa precisa se adaptar a essa demanda para sobreviver ao mercado. Um exemplo real é a CTA (Companhia Tróleibus Araraquara) que, como outras empresas de ônibus, utiliza um sistema de cartão recarregável o que diminui pelo menos a irregularidade do fluxo de caixa da empresa, se alguém recarrega o cartão semanalmente ou mensalmente já regulariza a entrada de caixa.

A demanda quando é excessiva necessita do mecanismo de marketing x demarketing para equilibrar a oferta com a procura. Quando se extrapola as limitações do produto é necessário que se tomem algumas medidas como aumentar o preço, diminuir a oferta de serviços e benefícios, tentando focalizar nas parcelas do mercado mais lucrativas, a fim de se evitar que esse excesso possa ser prejudicial à empresa. Mas também é necessário um extensivo esforço de marketing para aumentar a demanda em períodos de baixa procura, estimulando segmentos do mercado menos lucrativos ou com menor poder aquisitivo para tentar regularizar as demandas.

Vou fechar essa breve coluna citando alguns exemplos para elucidar melhor o conteúdo para os curiosos leitores, um exemplo real de sazonalidade diária é o Hopi Hari, um parque temático que em alguns feriados e finais de semana tem que sua capacidade máxima utilizada e nos outros dias pode ter uma movimentação muito menor. Já um exemplo de sazonalidade mensal que implica na irregularidade da demanda é a Tropical Tour que vende pacotes de viagens. E para fechar com chave de ouro, um bom exemplo de sazonalidade, um produto que precisa lidar com variações de demanda horária é o famoso blog Administrampando.

https://administradores.com.br/artigos/problemas-de-marketing-demanda-irregular

http://administrampando.blogspot.com/2007/09/problemas-de-marketing-demanda_15.html

Uma idéia que pode parecer estranha: Demarketing

Pode-se dizer grosseiramente que marketing se utiliza de alguns princípios para aumentar a demanda por alguns produto ou serviços, e como foi visto na ultima coluna, também existe o demarketing, que se utiliza desses mesmos princípios, mas com a finalidade oposta, serve para diminuir a demanda. Existem oito estágios ou fases de demanda: negativa, inexistente, latente, decadente, completa, excessiva, prejudicial e a demanda que iremos tratar nessa coluna, a irregular.

Em economia, Demanda ou Procura é a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir por um preço definido em um dado mercado, durante uma unidade de tempo (Wikipédia). Muitas empresas precisam lidar com as variações de demanda pelo mercado, já que dificilmente a busca por um produto é constante e regular, a demanda pode ter uma sazonalidade de meses, semanas, dias e até horas. Pegando o exemplo de uma empresa de ônibus, quem utiliza esse serviço percebe que há horas que maior e menor movimento, a empresa precisa se adaptar a essa demanda para sobreviver ao mercado. Um exemplo real é a CTA (Companhia Tróleibus Araraquara) que, como outras empresas de ônibus, utiliza um sistema de cartão recarregável o que diminui pelo menos a irregularidade do fluxo de caixa da empresa, se alguém recarrega o cartão semanalmente ou mensalmente já regulariza a entrada de caixa.

A demanda quando é excessiva necessita do mecanismo de marketing x demarketing para equilibrar a oferta com a procura. Quando se extrapola as limitações do produto é necessário que se tomem algumas medidas como aumentar o preço, diminuir a oferta de serviços e benefícios, tentando focalizar nas parcelas do mercado mais lucrativas, a fim de se evitar que esse excesso possa ser prejudicial à empresa. Mas também é necessário um extensivo esforço de marketing para aumentar a demanda em períodos de baixa procura, estimulando segmentos do mercado menos lucrativos ou com menor poder aquisitivo para tentar regularizar as demandas.

Vou fechar essa breve coluna citando alguns exemplos para elucidar melhor o conteúdo para os curiosos leitores, um exemplo real de sazonalidade diária é o Hopi Hari, um parque temático que em alguns feriados e finais de semana tem que sua capacidade máxima utilizada e nos outros dias pode ter uma movimentação muito menor. Já um exemplo de sazonalidade mensal que implica na irregularidade da demanda é a Tropical Tour que vende pacotes de viagens.[:en]

Pode-se dizer grosseiramente que marketing se utiliza de alguns princípios para aumentar a demanda por alguns produto ou serviços, e como foi visto na ultima coluna, também existe o demarketing, que se utiliza desses mesmos princípios, mas com a finalidade oposta, serve para diminuir a demanda. Existem oito estágios ou fases de demanda: negativa, inexistente, latente, decadente, completa, excessiva, prejudicial e a demanda que iremos tratar nessa coluna, a irregular.

Em economia, Demanda ou Procura é a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir por um preço definido em um dado mercado, durante uma unidade de tempo (Wikipédia). Muitas empresas precisam lidar com as variações de demanda pelo mercado, já que dificilmente a busca por um produto é constante e regular, a demanda pode ter uma sazonalidade de meses, semanas, dias e até horas. Pegando o exemplo de uma empresa de ônibus, quem utiliza esse serviço percebe que há horas que maior e menor movimento, a empresa precisa se adaptar a essa demanda para sobreviver ao mercado. Um exemplo real é a CTA (Companhia Tróleibus Araraquara) que, como outras empresas de ônibus, utiliza um sistema de cartão recarregável o que diminui pelo menos a irregularidade do fluxo de caixa da empresa, se alguém recarrega o cartão semanalmente ou mensalmente já regulariza a entrada de caixa.

A demanda quando é excessiva necessita do mecanismo de marketing x demarketing para equilibrar a oferta com a procura. Quando se extrapola as limitações do produto é necessário que se tomem algumas medidas como aumentar o preço, diminuir a oferta de serviços e benefícios, tentando focalizar nas parcelas do mercado mais lucrativas, a fim de se evitar que esse excesso possa ser prejudicial à empresa. Mas também é necessário um extensivo esforço de marketing para aumentar a demanda em períodos de baixa procura, estimulando segmentos do mercado menos lucrativos ou com menor poder aquisitivo para tentar regularizar as demandas.

Vou fechar essa breve coluna citando alguns exemplos para elucidar melhor o conteúdo para os curiosos leitores, um exemplo real de sazonalidade diária é o Hopi Hari, um parque temático que em alguns feriados e finais de semana tem que sua capacidade máxima utilizada e nos outros dias pode ter uma movimentação muito menor. Já um exemplo de sazonalidade mensal que implica na irregularidade da demanda é a Tropical Tour que vende pacotes de viagens. E para fechar com chave de ouro, um bom exemplo de sazonalidade, um produto que precisa lidar com variações de demanda horária é o famoso blog Administrampando (www.administrampando.blogspot.com).

http://administrampando.blogspot.com/2007/09/demarketing_15.html

https://administradores.com.br/artigos/uma-ideia-que-pode-parecer-estranha-demarketing

Marketing de Massa

Atualmente os consumidores estão se segmentando de um jeito que fica evidente o declínio do marketing de massa, que nada mais é que a exposição de seu produto para o maior número de pessoas não se importando em atingir os segmentos significativos para suas vendas. Cada vez mais investe-se em mecanismo para a identificação e classificação de padrões de consumo, o meio mais comum de se fazer isso é por meio de cartões de crédito, mas existem outras formas como pesquisas e algumas estratégias curiosas altamente camufladas.

As fatias de consumidores se apertam, são infinitas as possibilidades de segmentação, imaginar algum software ou banco de dados que tenha dados suficientes para uma segmentação individual ainda é ficção científica, mas com certeza a tecnologia nos ajuda muito, a técnica para se chegar a um padrão específico de consumo é o cruzamento de dados. Essa técnica muito utilizada hoje em dia consiste no cruzamento de informações de uma pessoa para se obter outras informações e traçar padrões.

Vou utilizar um exemplo fictício mas assustador (um parágrafo só para esse exemplo, que aliás contém exemplos internos a esse exemplo), imagine que a empresa Chocolashion Chico’s tenha acesso ao banco de dados do IBGE e também dos cartões de credito com a marca VISA, cruzando os dados ela vai conseguir infinitos padrões de consumo. Por exemplo, que você, todo o dia que chove compra chocolate meio amargo (coisas que nem você se dá conta), e também vai saber sempre quando chove na sua cidade pois pode cruzar os dados da sua cidade com os de meteorologia. Portanto nos dias de chuva essa pessoa jurídica, com um aparato publicitário hollywoodiano, conseguirá te expor a publicidades que estimulem você á compra de chocolates sem você nem se dar conta. Chocolate meio amargo só hoje no EXTRA 50% off…

Para a segmentação também existem outros dois caminhos, o difícil caminho das pesquisas e o arriscado caminho da criatividade, vou discorrer sobre pesquisas nesse parágrafo. Atualmente trabalho com pesquisa, inclusive recentemente já fui até a campo como pesquisador, no jargão dos pesquisados ir a campo é segurar a prancheta com seu crachá devidamente pendurado abordando as pessoas na rua. Meu trabalho nessa área é na parte estratégica do assunto, como elaboração e planejamento de pesquisas, na empresa não há uma abordagem estratégica sobre pesquisa, mas nada que um pouco de curiosidade e malícia para imaginar utilidades para dados coletados. Os dados das pesquisas podem ser encomendados por empresas como a qual trabalho ou “procurados”, já que existe banco de dados inteiramente gratuitos para consulta na internet. No site do IBGE há um banco de dados livre para consulta de cidades, se você lembra do parágrafo anterior sabe que basta cruzar alguns dados para obter informações sobre você.

Agora sim a outra estratégia, a da criatividade, se você agüentou esse texto inteiro vai poder se sentir a pessoa mais boba do mundo por cair nesses “golpes” de marketing, eu ainda vou conseguir bolar algum desses e vou entrar pra história, mas enquanto vocês esperam isso, relato algumas estratégias que vão além de curiosas já que mascaram a real intenção da empresa. Temos algumas “físicas” como a da KLM, uma companhia aérea que deixa os passageiros criarem as etiquetas de identificação da bagagem. Outro exemplo são as empresas de cartão de crédito que permitem personalizar a imagem que será impressa no cartão. Dessa forma, a empresa colhe dados sobre os clientes. E também as virtuais, como rede de relacionamentos que você se expões de uma forma absurda, ou então qualquer formulário que você preencha, inclusive há uma comunidade no Orkut que mostra sites que dão amostras e brindes, basta você preencher um formulário.

Agora que você já é uma pessoa bem informada conseguirá escapar desses golpes como peixe ensaboado. Sempre lembrando que você também representa um segmento de mercado e está incluso em vários outros, portanto sempre que se deparar com uma publicidade (aprox. 2000 vezes ao dia) se lembre que ela não está lá por acaso!

http://administrampando.blogspot.com/2007/08/rascunho-marketing-de-massa.html