Somos seres humanos viciados e treinados para acreditar no amanhã melhor, como se isso fosse uma droga para amenizar a realidade dos fato. Se não deixarmos registros pessoais como anotações de pensamentos, vídeo-memórias ou agenda de compromissos, facilmente nos perdemos na imaginação do progresso.
Eu pessoalmente adoro deixar o máximo de registros possíveis, para poder fazer uma análise criteriosa da minha evolução. Numa destas análises do passado, o que me chamou atenção foram vídeos diários de 2011, ou seja, 14 anos atrás, onde relatava o meu dia a dia.
Como sempre um dilema, muita coisa mudou mas nada mudou, novamente outro dilema, isso é bom ou ruim? Pelo lado bom sempre teve uma preocupação em fazer esportes e cuidar da saúde, uma excelente preocupação que traz benefícios incalculáveis.
Por outro lado algumas ideias e observações sobre situações, comportamentos e pessoas não evoluíram nada, trazendo o terceiro dilema e mais importante: quem não evoluiu?
A experiência de tantos anos me trouxe a conclusão, esta que pode mudar daqui 10 anos, de que temos apenas o poder de mudar um por cento em um dia (ou menos, ou nada, para melhor ou pior), o progresso é realmente uma jornada diária de pequenos sonhos de amanhãs melhores.